A capital potiguar tem vivido dias de extrema violência, marcados por confrontos entre facções criminosas que disputam territórios do tráfico de drogas. Os embates, cada vez mais frequentes, extrapolam as ruas e se espalham pelas redes sociais, onde criminosos exibem armamentos, fazem ameaças e divulgam vídeos com declarações desafiadoras.
A violência não se restringe a Natal. No interior do estado, o número de tiroteios e homicídios veiculados nas redes sociais cresceu de forma alarmante no início de 2025. Apesar de dados do governo indicarem avanços na segurança pública nos últimos anos, a escalada dos conflitos pode comprometer esses progressos e recolocar o Rio Grande do Norte entre os estados mais violentos do país.
Os reflexos dessa guerra atingem não apenas os envolvidos, mas também a população. Recentemente, uma criança de cinco anos foi baleada, evidenciando o risco que moradores, especialmente das periferias, enfrentam diariamente. Em comunidades como Mãe Luiza, a polícia é recebida a tiros, e ao que tudo indica, sem uma ação enérgica do poder público, a situação pode se tornar irreversível em curto prazo.
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